Trecho do manuscrito do romance incompleto Os Watsons, iniciado em 1803 (Foto: Edição Digital de Manuscritos de Ficção de Jane Austen)

A britânica Jane Austen morreu há mais de 200 anos, mas ainda conquista fãs no mundo todo por meio de seus livros. Resultado de sua habilidade de criar personagens femininas complexas, ou porque criava histórias de amor supermelosas (e nem por isso menos incríveis) Orgulho e Preconceito, sua obra mais famosa, já vendeu mais de 20 milhões de cópias, como relata o The Guardian.

Para fãs de carteirinha da autora ou apaixonados por história e literatura, diversos manuscritos de Austen foram disponibilizados pela Universidade de Cambridge. Os documentos escaneados estão espalhados pelo Reino Unido, em locais como a Biblioteca Britânica e o King’s College, para o projeto que “representa todas as fases de sua carreira de escritora e uma variedade de estados físicos: rascunhos de trabalho, cópias justas e manuscritos de publicações para circulação privada”, explicam os responsáveis.

Como conta a Open Culture, este é um recurso utilizado principalmente por estudiosos, já que grande parte do trabalho publicado está inacabado. Dentre os documentos que podem ser observados estão Juvenilia; rascunhos incompletos, como Os Watsons; e seu último e inacabado romance, Sanditon.

Cada edição digital dos manuscritos inclui uma nota sobre a história textual, procedência e estrutura física do documento em si, bem como uma transcrição do texto de Austen. Também está disponível a opção para visualizar as “edições diplomáticas” que transcrevem o texto com todas as correções e acréscimos da escritora.

Além do clássico romance entre Elizabeth e Mr. Darcy, publicado entre 1813, Austen escreveu Razão e Sensibilidade (1811), Mansfield Park (1814), Emma (1815), A Abadia de Northanger e Persuasão (ambos de 1818). Para visualizar a Edição Digital de Manuscritos de Ficção de Jane Austen basta clicar aqui.

 

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